A multinacional Azule Energy assinou com representantes do sector energético angolano quatro contractos de engenharia no valor de mil milhões de dólares, para a construção de plataformas de exploração, produção e tratamento de gás não associado.
O acordo assinado na quinta-feira, 11 de Agosto, em Luanda, visa numa primeira fase, a construção de uma plataforma offshore de produção de gás no campo Maboqueiro e uma onshore de tratamento de gás no campo da Quiluma, disse à imprensa o PCA da Sonangol.
A construção das plataformas Maboqueiro e Quiluma, com duração de quatro anos, inclui duas plataformas offshore de cabeça de poço, uma unidade de processamento de gás onshore e uma ligação à unidade de Angola LNG para a comercialização de condensados e gás, com o carregamento de gás natural liquefeito, devendo a primeira exploração acontecer em 2026.
A Azule Energy é uma joint venture entre a BP e a Eni, desde 1 de Agosto de 2022, sendo, agora, o maior produtor de petróleo e gás de Angola, com 200 mil barris por dia e previsões de aumentar a quota de produção para 250 mil barris, nos próximos cinco anos.
Sebastião Martins também referiu a possibilidade de virem a ser produzidos fertilizantes e o consequente aumento da produção agrícola no país.
“São os primeiros dois campos, Quiluma e Maboqueiro, mas depois estão outros campos em carteira, que vão continuar a ser desenvolvidos usando toda a infra-estrutura a partir desta primeira fase destes dois campos que vão entrar em produção muito brevemente”, sublinhou.
Dados recentes publicados pela Petroangola, indicam que durante o mês de Julho a produção de gás natural associado se fixou em 85,4 milhões de pés cúbicos.
16/08/2022
