Questões estruturais travam produção do café em Angola

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Há escassez de café em Angola, segundo Nuno Moínhos, Diretor Geral da empresa Angonabeiro, em entrevista à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.

De acordo com Moínhos, existem muitos pequenos produtores, mas é necessário que se crie escala. “No nosso entender, há questões estruturais que deverão ser analisadas mais em detalhe.”

A criação de um tecido empresarial forte, de indústria transformadora, que potencie a agricultura em Angola é essencial para diminuir a dependência do petróleo e potenciar a muito falada diversificação da economia, defendeu o DG da Angonabeiro.

Para este ano de 2024, a empresa está a investir no aumento da capacidade de produção, em novos produtos e na notoriedade internacional da marca Ginga, revelou, realçando que ainda está previsto um importante crescimento na compra de café e um aumento também na exportação.

“Estimamos ser possível um crescimento de 20% caso este esteja disponível na produção.”

Angola já foi um dos maiores produtores mundiais de café, com mais de 200 mil toneladas anuais, antes de 1975, produçãoque hoje está reduzida a menos de 5%.

Presente em Angola desde 1998, a Angonabeiro tem no mercado através de uma alargada gama de café torrado em grão e moído, e, mais recentemente, em cápsulas para utilização no sistema Delta Q.

29/03/2024