O indivíduo que assaltou a casa de Cristiano Ronaldo no Funchal, na Madeira, em outubro de 2020, deu uma entrevista ao programa de televisão espanhol Y Ahora Sonsoles e explicou como é que conseguiu desencadear o ilícito.
“Assim que localizo o alvo, sigo-o e persigo-o. Posso andar meses a fio até conseguir o que quero. Posso continuar durante meses até saber que não há ninguém lá dentro“, revelou, tendo acrescentado que, normalmente, é alguém próximo da “vítima” que transmite informações.
“Não consigo localizar nenhum alvo em Espanha se alguém não me disser. São as pessoas que nos procuram, nos contratam e nos dão pormenores. Podem ser familiares, empregados de limpeza ou um inimigo. Normalmente, cobram-me cerca de 30 por cento do valor [do que é roubado]“, garantiu.
O assaltante, cuja identidade não foi revelada, admitiu ainda que o assalto à casa de Cristiano Ronaldo não resultou em qualquer “saque interessante” e assumiu que, além da casa do jogador do Al Nassr, assaltou também outras como as de Johan Cruyff e Karim Banzema.
Segundo foi noticiado na altura do assalto a Cristiano Ronaldo, pelo Diário de Notícias da Madeira, o acto deu-se quando um funcionário ligado à manutenção abriu a porta da garagem.
A Televisão , 31/10/2023
