A especialista moçambicana ,em gestão de pessoas, Mônica Macamo disse, nesta quinta-feira, em Luanda, que a procrastinação em formar quadros, a nível dos PALOPS, tem contribuído para o retrocesso das empresas em várias vertentes.
Segundo a especialista moçambicana que abordava o tema” Gestão de Pessoas nos PALOPS”, durante a 3º Edicção do Fórum de RH Angola 2023, a procrastinação em formar técnicos qualificados se reflete na importação massiva de quadros para os estrangeiros e no descontentamento do nacional que aufere um salário inferior, em relação ao expatriado .
Na sua óptica, passados mais de vinte anos, o cenário mantem-se, uma situação que, segundo a prelectora, deve ser invertida pelos lideres empresariais que têm justificado a ausência de quadros qualificados no país como factor para o atraso do desenvolvimentos das empresas a nivel da comunidade.
De acordo com a moçambicana os quadros dos PALOPS precisam de oportunidades para se desenvolverem profissionalmente .
A criação de parcerias com universidades com vista a preparar profissionais foi um dos pontos defendido também por Mónica Macamo, que disse ser necessário haver partilhas de conhecimento com foco no desenvolvimento humano, começando com as Universidades.
Já o diretor de Gestão na Associação Brasileira de Recursos Humanos, Marcelo Pirani, citou que os desafios do RH é o de cuidar da formação das pessoas e ajudá-las a ser melhor.
O evento reúne especialistas nacionais e estrangeiros que debatem o futuro da gestão de pessoas no fórum RH Angola 2023. Durante dois dias vão analisar temáticas e ferramentas relevantes para a gestão do capital humano das organizações, assim como a sua influência na obtenção de resultados que conduzam à sustentabilidade das empresas.
Angop, 26/10/2023