Entre os segundo e terceiro trimestre do ano em curso, houve um aumento de 3,85% nas reclamações que entraram para o Banco Central, uma vez que de Abril a Junho o BNA registou um total de 208 processo, contra as 216 queixas actuais.
De Julho a Setembro, o Banco Nacional de Angola (BNA) recebeu 216 reclamações de clientes dos 23 bancos comerciais que actuam no mercado, numa média de 72 processos por mês, sendo que, 72% das queixas, correspondente a 155, foram feitas por clientes com contas domiciliadas no Banco Angolano de Investimentos (BAI), Banco de Poupança e Crédito (BPC), Banco de Fomento Angola (BFA), Banco de Comércio e Indústria (BCI) e Banco Millennium Atlântico (BMA).
O BAI, com 54 contestações de clientes, foi o campeão das reclamações recebidas pelo Banco Central. Na segunda posição ficou o banco público BPC, registando 37 protestos de clientes no portal do BNA, enquanto no terceiro lugar fixou-se o BFA, com 26 queixas ao longo do terceiro trimestre de 2023.
O BCI, agora nas mãos do Grupo Carrinho, foi a quarta instituição bancária que mais teve os seus clientes a recorrerem ao Banco Central para apresentarem queixa contra os serviços prestados pela instituição, num total de 20 reclamações. Já o Banco Millennium Atlântico o BNA recebeu 18 reclamações.
Em termos práticos, os cinco bancos comerciais citados receberam 72% das 216 queixas que os clientes dos 23 bancos que operam no mercado apresentaram ao BNA no terceiro trimestre do presente ano.
Entre os segundo e terceiro trimestre do ano em curso, houve um aumento de 3,85% nas reclamações que entraram para o BNA, uma vez que de Abril a Junho o Banco Central registou um total de 208 processos.
Visando salvaguardar os direitos dos consumidores, o Banco Central dispõe de mecanismos de reclamação e denúncia pelos quais os clientes dos bancos “podem manifestar o seu descontentamento, reivindicar os seus direitos, em defesa dos legítimos interesses”, lê-se no relatório de reclamação publicado pelo regulador do sistema bancário.
O Telegrama, 12/08/2023
