Angola possui 568 produtos feitos localmente nas áreas da agricultura, indústria, comércio, pesca, agroindústria, pecuária e outras

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Angola possui 568 produtos feitos localmente, nas áreas da agricultura, indústria, comércio, pesca, agroindústria, pecuária e outras, constituindo uma marca positiva e mais-valia na redução da importação no país.

A informação foi avançada hoje, na cidade do Cuito, província do Bié, pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), João Hossi, quando falava na I Conferência Internacional de Cereais e Grãos em Angola.

Abordando o tema “reflexão sobre os selos feitos em Angola, João Hossi avançou as vantagens da certificação destes produtos, em prol dos cidadãos.

Por este motivo, apelou aos consumidores nacionais a apoiarem os empresários que apostem nos produtos feitos em Angola, através da aquisição dos mesmos, de modo a estimular a economia nacional.

João Hossi confirmou que tais produtos podem ser encontrados nos hotéis, restaurantes, aeroportos, prateleiras comerciais diversas, mercados formais e informais.

Esta I Conferência Internacional de Cereais e Grãos, uma promoção do Grupo Agreement, em parceria com o Governo do Bié, realiza-se no âmbito da IV Edição da Feira Provincial da Batata e do Milho, que decorre desde quinta-feira, na capital biena.

No evento estão a abordar temas como “retrospectiva da agricultura-produção de cereais antes da Independência, pós e actual, “importância dos cereais e grãos para o combate à pobreza e segurança alimentar”, “reflexão sobre os selos feitos em Angola”.

Constam ainda assuntos relacionados com “inovações, tendências e novas tecnologias na produção de cereais e grãos”, “realidades, oportunidades e desafios do investimento na produção de cereais e grãos em Angola”, agricultura familiar resiliente: adaptação às mudanças climáticas na produção sustentável de cereais e grãos”.

Outros temas são “o papel dos institutos de pesquisa, sua contribuição para o incremento da produção de cereais e grãos” e o papel do Fundo de Garantia e Crédito na economia nacional”.

O certame conta com prelectores nacionais e internacionais como o director do Instituto de Investigação Agronómica, João Ferreira, directora do Instituto Nacional de Cereais de Angola, Maria Garção, o administrador do BDA, Arsénio Satyohamba, o pesquisador angolano André Sinela, o consultor norte-americano Waka Waka e o responsável da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária “Embrapa”, Lauro Moreira.

Participam no certame, entre várias individualidades, a governadora do Huambo, Lotti Nolika, vice-governadores, administradores municipais, produtores nacionais e estrangeiros, empresários provenientes de diversas províncias do país e directores nacionais de diferentes departamentos ministeriais.

Angop, 09/01/2023