A China é a nação estrangeira com as participações mais valiosas no principal índice português. Em 2023 registou os maiores ganhos fruto das valorizações do BCP e Mota-Engil, apesar dos recuos sofridos na família EDP.
A China levou a melhor contra Angola no duelo de participações na bolsa de Lisboa em 2023. Depois de as participações angolanas terem disparado em 2022 com a ajuda crucial da Galp, em 2023 os disparos nas ações do BCP e da Mota-Engil foram cruciais para a China dominar em termos de valorizações.
No duelo entre nações no PSI, as participações chinesas superavam os 8,8 mil milhões de euros no final de 2023, contra 2,87 mil milhões de investidores angolanos, 2,82 mil milhões de investidores dos EUA, 2,7 mil milhões de investidores espanhóis e 1,8 mil milhões de euros de canadianos. Ao longo de 2023, as participações angolanas valorizaram 433 milhões de euros, contra as chinesas que dispararam 798 milhões.
No BCP, a ação valorizou 87% ao longo de 2023 para os 0,27 euros face ao final de 2022. Os chineses da Fosun contam com a maior participação qualificada no banco (30%), que valorizou para os 1,2 mil milhões.
Jornal Económico , 01/07/2024
