Sector segurador contribui com 2,22% do PIB no I trimestre de 2022

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O sector de seguros, fundos de pensões e mediação de seguros, contribuiu com cerca de 2,22% do Produto Interno Bruto (PIB), no Iº trimestre de 2022, comparativamente ao mesmo período de 2020 e 2021 respectivamente, segundo a ARSEG.

Os dados constam de um relatório recente da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG). Segundo o documento, no primeiro trimestre do corrente ano os prémios brutos emitidos atingiram 95,8 mil milhões de kwanzas, representando um crescimento de 35% em relação ao período homólogo, que foi de 71,2 mil milhões.

O documento apresenta o desempenho da gestão macroeconómica, ao passar em revista os desenvolvimentos observados nos domínios da política fiscal, monetária e cambial, dando destaque aos resultados alcançados a nível dos principais indicadores macroeconómicos durante o período em referência.

Segundo o relatório, o Crédito à Economia neste período, cifrou-se aproximadamente em 4,6 mil milhões em relação ao primeiro trimestre de 2021, que atingiu cerca de 4,3 mil milhões, tendo-se registado um decréscimo comparativamente ao ano de 2020, no qual se atingiram 4.6 mil milhões de kwanzas.

Os custos com os sinistros ascenderam aos 19,3 mil milhões de kwanzas, com um total de 20,24 e 28,20% nos ramos Vida e Não Vida, respectivamente, enquanto os prémios brutos emitidos atingiram cerca de 95, 8 mil milhões de kwanzas, contra 70,1 mil milhões de kwanzas em 2021.

O documento destaca também as contribuições das entidades gestoras dos fundos de pensões, que atingiram cerca de 117 mil milhões kwanzas em 2022 e 21 mil milhões de kwanzas no mesmo período de 2021.

Os benefícios pagos por tipo de pensões atingiram cerca de 22 mil milhões de kwanzas no Iº trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021, com aproximadamente 12 mil milhões de kwanzas, com destaque para a velhice, pré-reforma, invalidez, viuvez, orfandade e remição.

Para a mediação de seguros, os prémios directos cifraram-se em 3 mil milhões de kwanzas, registando um decréscimo em relação ao ano de 2021 que atingiu cerca de 14 mil milhões de kwanzas, com predominância para os ramos Não Vida, Doenças e Acidentes.

As comissões do seguro directo chegaram aos 287 mil milhões de kwanzas, estando mais uma vez no topo da tabela os ramos Não vida, Doenças e Acidentes, enquanto que neste período foram registadas 1.177 apólices contra 4.784 em 2021, com os ramos Acidentes, Automóveis, Transportes e Doenças a liderar a tabela.

07/12/2022