Receitas das seguradoras crescem 31% para 109 mil milhões de kwanzas

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O ramo Não Vida dominou o segmento segurador ao ter subscrito apólices no valor de 102,7 milhões de kwanzas (120 milhões USD), durante os primeiros três meses do ano, segundo a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG)

A ARSEG anunciou, no primeiro trimestre deste ano, que o sector segurador encaixou prémios brutos de 109 mil milhões de kwanzas, cerca de 128 milhões de dólares ao câmbio actual, um aumento de 31% comparativamente ao mesmo período de 2023.

Um dos factores impulsionadores deste resultado foi o ramo Não Vida, que, à semelhança de períodos anteriores, acabou por ser o mais procurado, tendo captado 102,7 mil milhões de kwanzas em prémios brutos (120 milhões de dólares).

Entre os seguros do ramo Não Vida, o petroquímico foi o que mais contribuiu para o crescimento do segmento, com uma facturação a rondar os 23 mil milhões de kwanzas (27,5 milhões USD), representando 21% da carteira do referido ramo de seguros.

A seguir ao seguro petroquímico, surge como maior contribuinte o seguro de doenças, tendo registado prémios brutos no valor de 21 mil milhões de kwanzas (25 milhões de dólares), representando 20% do encaixe.

Entretanto, o primeiro trimestre não foi marcado apenas por encaixes, foram, igualmente, registadas despesas com sinistralidade, sendo que, ao todo, o sector segurador desembolsou 51 milhões de kwanzas (59 mil USD). O ramo Não Vida foi o que mais contribuiu para referida indemnização aos segurados, tendo pago 50,5 milhões de kwanzas, representando 99% do total das despesas.

Já no que diz respeito aos fundos de pensões, houve uma queda de 17% nas contribuições em comparação com o mesmo período do ano transacto, ao ter captado 23 mil milhões de kwanzas (28 milhões de dólares) contra os 29 mil milhões de kwanzas (34 milhões de dólares) de Janeiro a Março de 2023.

O Telegrama, 06/11/2024