Angola produziu um volume total de 33,707 milhões de barris de petróleo, em Novembro último, observando um aumento de 3,0 por cento face a Outubro do ano em curso de 32,591 milhões, de acordo com o relatório da PetroAngola, uma consultora nacional de petróleo, gás e energias renováveis, relativo àquele mês.
A produção média de Novembro foi de 1,124 milhões de barris de petróleo por dia (MBPD), sendo liderada pela TotalEnergies no Bloco 17, onde mantém um “bom desempenho”, com uma média de 373,237 mil barris dia (KBPD), de acordo com o documento ontem citado pela Angop.
A TotalEnergie posiciona-se como maior produtor no período durante aquele período, seguido do Bloco 0, operado pela Chevron, com uma produção média de 153,247 KBPD, e, em terceiro lugar, o Bloco 32, com uma produção de 143,637 KBPD, onde a companhia francesa volta a aparecer entre a liderança.
No período em referência, as ramas angolanas foram comercializadas a desconto em relação ao Brent, devido à combinação dos preços das ramas mais valorizadas nos mercados internacionais, com a cotação a situar-se numa média de 90,56 dólares (USD) por barril de petróleo por barril, sendo negociadas a 0,46 cêntimos de dólar abaixo do Brent.
De acordo com a consultora, os preços de referência do petróleo reduziram os ganhos à medida que os casos de Covid-19 na China subiram para perto de seu nível mais alto da pandemia.
Os preços do barril de petróleo nos mercados internacionais registaram um ligeiro declínio durante o mês de Novembro.
O Brent, e referência para a vendas das ramas angolanas, foi comercializado a uma média de 91,03 por barril, uma redução de 1,94 dólares por barril em relação à média mensal alcançada em Outubro, período em que se registou um preço médio mensal de 92,96 dólares.
Avanço no gás
Ainda de acordo com o documento, a produção de gás associado fixou-se em 80,671 milhões de pés cúbicos padrão (MMSCF), no mês de Novembro, perfazendo uma média de 2,689 MMSCFD, um aumento de 17 por cento em relação ao mês anterior, Outubro, em que se produziu um total de 69,140 MMSCF.
Do volume total de gás produzido, 44 por cento foram injectados, 7,0 por cento disponibilizados para a geração de energia nas instalações petrolíferas, 16 por cento exportados para a fábrica Angola LNG, 3,0 por cento para a queima e os remanescentes 30 foram utilizados nas operações de gás lift (GL), um dos métodos mais conhecidos para a elevação artificial de fluidos.
19/12/2022