Amanhã, dia 21 de Julho, a Galeria MOVART, em Lisboa, apresenta uma nova interpretação da exposição NÃO HÁ CURA, a colectiva que há um ano inaugurou no Instituto Camões, em Luanda. A exposição é agora transportada para uma outra cidade, num outro país e continente. Embora num contexto sócio-político diferente, NÃO HÁ CURA reúne um conjunto de obras que reflectem sobre problemáticas universais, e que fazem sentido serem agora mostradas no espaço lisboeta da Galeria MOVART.
A conversa e a desconstrução são os pontos de partida desta mostra que questiona a imposição dos espaços, das directrizes curatoriais e das convenções sociais. Um diálogo, por ora, sem fim à vista, que se propõe redescobrir e ressignificar o eu, o corpo e a mulher, procurando relançar e repensar radicalmente o papel da arte.
A exposição, inicialmente comissariada por Keyezua, conta com a participação de Alice Marcelino (Angola), Carlota Bóia Neto (Portugal), Daniela Vieitas (Portugal), Gabriela Noujaim (Brasil), Indira Grandê (Angola), Pamina Sebastião (Angola) e Sofia Yala (Angola) que irão apresentar obras inusitadas entre instalação, performance, fotografia, vídeo e colagem.
Sobre a Mova
O projecto MOVART nasceu em 2015 com o propósito de promover exposições experimentais e itinerantes, na cidade de Luanda e fora desta. Em 2017 instalou-se num espaço permanente na Marginal de Luanda. A missão da MOVART é garantir que o mundo conheça a arte contemporânea que é produzida em países do continente africano e por artistas das diásporas africana e lusófona. A galeria, que representa IHOSVANNY, KEYEZUA, KWAME SOUSA, MÁRIO MACILAU, RITA GT, FIDEL ÉVORA e THÓ SIMOES, desenvolve projectos e colaborações regulares com outros artistas. No final de 2020, a MOVART abriu um novo espaço em Lisboa e desenvolve desde então um programa que visa articular as duas galerias e continentes. A MOVART Luanda está focada em projectos de residência artística e na descoberta de talentos e a MOVART Lisboa dedicada à promoção de projectos expositivos que permitem apresentar novos nomes e apoiar a internacionalização do programa da galeria.