O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou ontem, dia 24 de Junho, o corte da previsão de crescimento da economia dos Estados Unidos para 2,9% em 2022 e 1,7% em 2023.
A Directora-Geral do FMI, Kristalina Georgieva, pediu ainda a anulação de taxas restritivas ao comércio.
FMI cortou a previsão de crescimento da economia mundial para este ano em 0,5 pontos percentuais (pp.) para 4,4%, de acordo com o relatório divulgado em Janeiro, antes do início da guerra na Ucrânia.
“O crescimento global é estimado em 5,9% em 2021 e deverá moderar para 4,4% em 2022, meio ponto percentual abaixo do que nas Previsões Económicas Mundiais de Outubro de 2021”, pode ler-se na actualização publicada pelo FMI.
Segundo esta instituição, a revisão reflectia o impacto das restrições de mobilidade, do encerramento de fronteiras e do efeito na saúde da propagação da variante Ómicron, com um peso diferenciado de país para país.
“O impacto negativo deverá desaparecer a partir do segundo trimestre, assumindo que o aumento global de infecções por Ómicron diminui e o vírus não sofre mutações para novas variantes que exijam mais restrições de mobilidade”, explicava o FMI.
De acordo com a instituição presidida por Kristalina Georgieva, o corte da estimativa é amplamente afectado pela revisão em baixa das projecções para as duas maiores economias mundiais.
O FMI previa anteriormente que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos crescesse 4% este ano, menos 1,2 pp. do que no relatório de Outubro, e o da China avançasse 4,8%, menos 0,8 pp..
O FMI estimava ainda que o crescimento da economia mundial pudesse continuar a desacelerar em 2023 para 3,8%, contudo 0,2 pp. acima do que estimava anteriormente, mas um resultado sobretudo “mecânico”.
25/06/2022