Festival ao Largo comemora os 200 anos da independência do Brasil

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Há bailados e concertos para ver e ouvir, no Largo de São Carlos, em Lisboa, entre 15 e 30 de Julho. A Companhia Nacional de Bailado (Portugal) actua no espectáculo de abertura.

O Millennium Festival ao Largo volta a dar música ao Largo de São Carlos, em Lisboa, entre 15 e 30 de Julho. Os concertos que, nos dias 22 e 23, celebram os 200 anos da independência do Brasil são um dos destaques da programação, grátis, assinada por Elisabete Matos, Carlos Prado e Rui Lopes Graça.

A Companhia Nacional de Bailado vai abrir o festival, pela primeira vez na história, na sexta-feira, 15. O programa, que se prolonga até domingo, 17, arranca com o Concerto Barocco, com coreografia de George Balanchine, e segue com Passo Continuo, do coreógrafo italiano Mauro Bigonzetti, a partir da música de Johann Sebastian Bach. Termina com Snow, do português Luís Marrafa.

A música e o canto recuperam o protagonismo na terça, 19. Acompanhada por Olga Amaro, no piano, e João Gentil, no bandonéon, a soprano Lara Martins continua a apresentar Canção, disco de 2021, onde os tangos do argentino Astor Piazzolla convivem com o fado e a música brasileira. Um dia depois, a Banda Sinfónica Portuguesa, dirigida por Francisco Ferreira, interpreta peças de Nikolai Rimsky-Korsakov, Óscar Navarro, Dmitri Shostakovich e Duarte Pestana.

Nas noites de 22 e 23 de Julho, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, com direcção do maestro paulista Roberto Tibiriçá, interpretam a abertura da ópera Fosca, de Carlos Gomes, a Bachiana Brasileira n.º 4, de Heitor Villa-Lobos, e Maracatu de Chico-Rei, de Francisco Mignone, no espectáculo que assinala os 200 anos da independência do Brasil.

Entre 26 e 27 de Julho volta a dançar-se no Largo de São Carlos. O programa Território V, produzido pelos Estúdios Victor Córdon, que se estreia uns dias antes no Teatro Nacional São João, no Porto, apresenta este ano peças do coreógrafo catalão Marcos Morau e da canadiana Dorotea Saykaly, e ainda uma curta-metragem de Sara Bernardo e Pedro Emes Nogueira. Em palco vai estar uma dúzia de jovens bailarinos de nove escolas de dança nacionais.

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa voltam a pisar o mesmo palco nos concertos de encerramento, marcados para 29 e 30 de Julho. Sob a direcção do maestro Antonio Pirolli, a soprano Rita Marques, o tenor Marco Alves dos Santos e o barítono André Baleiro vão interpretar a popular cantata Carmina Burana, de Carl Orff.

 

Largo de São Carlos (Chiado), Lisboa. 15-30 Jul. 21.30. Entrada livre.

01/07/2022