ENDIAMA vai passar a Sociedade Anónima em 2025 e cotada em bolsa em 2027, diz PCA da empresa

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A Empresa Nacional de Diamantes de Angola (ENDIAMA) será transformada este ano em Sociedade Anónima (SA), marcando assim passos para a sua privatização parcial e posterior colocação em Bolsa, num processo que deverá ficar concluído apenas em 2027, confirmou o Novo Jornal junto do presidente do conselho de administração, Ganga Júnior.

A privatização e a cotação da empresa em bolsa está administrativamente a ser preparada há dois anos.

Sociedade Anónima, ou S.A., é uma natureza jurídica que tem como principal característica a divisão por ações. Isso quer dizer que a participação é da responsabilidade de cada sócio (acionistas), e está totalmente vinculada e limitada ao preço de emissão das ações que adquirir.

O PCA da ENDIAMA afirma que para estar cotada em bolsa, a empresa precisa de passar a S.A., mas assegura que está a defender com cautela alguns pormenores para dar condições aos trabalhadores.

Conforme Ganga Júnior, uma das prioridades que a ENDIAMA tem é a quantificação das reservas em todas as empresas e concessões, tendo em vista a meta de dispersar o capital da empresa em bolsa em 2027.

Entretanto, a transformação em S.A irá permitir que algumas instituições estrangeiras do sector, que não sejam concorrentes da ENDIAMA, possam entrar no capital da empresa.

A privatização parcial da empresa, segundo o PCA, depende única e exclusivamente do Executivo.

Importa realçar que para a cotação em bolsa, a diamantífera terá de dispersar 30% do seu capital, no âmbito da preparação do processo.

Segundo o relatório de balanço das actividades desenvolvidas em 2023, a saída da ENDIAMA de negócios “non core” está enquadrada na agenda de reestruturação da empresa e da sua entrada em bolsa.

Ainda no âmbito da reestruturação da ENDIAMA, com a exposição em bolsa, espera-se obter ganhos de competitividade para a indústria nacional, com empresas capazes de competir internacionalmente, dentro de um contexto exigente, diz Ganga Júnior.

Novo Jornal, 15/01/2025