4.191 funcionários bancários ficaram desempregados nos últimos 5 anos, em consequência de processos de reestruturação ou de enceramento das instituições às quais estavam vinculados. Os números poderão aumentar nos próximos meses, fruto das reformas em curso em algumas instituições bancarias.
O Banco de Poupança e Crédito, que há algum tempo se vem reestruturando e que fechou várias agências, lidera a lista de despedimentos, com 1648 postos. Em 2017 o banco público tinha 5.490 funcionários, número que desceu para 3.882 em 2021.
O Banco Económico, que resultou da transformação em 2014 do antigo Banco Espírito Santo Angola (BESA), perdeu no período em análise 500 postos de trabalho. Segue-se o Banco Millennium Atlântico, que só nos últimos meses encerrou 10 agências, com 337 e depois o BAI que despediu 81 funcionários.
A estes números, somam-se outros que resultaram do encerramento de vários bancos em 2019, por perda de licença. Em consequência, cerca de 800 bancários ligados ao Banco Postal perderam seus empregos. No Banco Mais o número ascende a 500 postos, no Banc 199 e no Kwanza 192.
Com novos donos, o BCI está num processo de reformas. Não se sabe com exactidão quantos funcionários poderão vir a ser desvinculados.
08/08/2022