ANPG e Eni anunciam fecho das negociações para arranque do Novo Consórcio de Gás em Angola

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A Concessionária Nacional, Gás e Biocombustíveis e Eni informam que o Novo Consórcio de Gás (NGC) acaba de fechar a Decisão Final de Investimento para o projecto de gás Quiluma e Maboqueiro, em Angola – o primeiro projecto de desenvolvimento de gás não associado do país.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, a Eni e os parceiros do Novo Consórcio de Gás (Chevron, Sonangol, Bp e Total) informam que a Decisão Final de Investimento (FID) para o desenvolvimento dos campos Quiluma e Maboqueiro (Q&M) foi agora tomada por todos os membros do consórcio. Este será o primeiro projecto de desenvolvimento de gás não associado de Angola.

O projecto inclui duas plataformas offshore, uma fábrica de processamento de gás e uma ligação à fábrica de GNL (LNG) de Angola para a comercialização de condensado e gás via carga de GNL. As actividades de execução do projecto deverão começar em 2022, com um primeiro gás planeado para 2026 e uma produção prevista de 330 mmscf/dia em plateau.

O sancionamento do Projecto Q&M é um marco importante para desbloquear novas fontes de energia não desenvolvidas, sustentando um fornecimento fiável de gás à fábrica de GNL de Angola e promovendo o contínuo desenvolvimento económico e social do país.

O apoio prestado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, bem como por todos os demais Ministérios envolvidos e pela ANPG, a Concessionária Nacional, foi essencial para desbloquear esta nova fase do desenvolvimento do gás offshore angolano. Neste aspecto, o estabelecimento de um regime jurídico e fiscal aplicável às actividades a montante e à venda de gás natural em Angola foi um elemento fundamental para o projecto.

De acordo com responsáveis da Eni Angola, “os parceiros do NGC, com o apoio das autoridades competentes, continuarão a prosseguir a promulgação de todas as aprovações contratuais e regulamentares enquanto trabalham na adjudicação dos principais contratos de engenharia, aquisição, construção e instalação (EPCI) que darão início à fase de construção”.

Para o Presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, “esta é uma decisão histórica, com a qual a Concessionária Nacional se congratula, porque a partir dela a exploração do gás em Angola assumirá seguramente outra relevância e uma nova dinâmica. A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis tudo fará para que o gás se assuma no nosso país como um negócio sustentável e rentável para os investidores”.

O Novo Consórcio de Gás é composto pela Eni (26,6%, operador), Chevron (31,0%), Sonangol (19,8%), bp (11,8%) e Total (11,8%).

27/07/2022