África do Sul pode isentar produtoras de energia renovável com 1GW de licenciamento

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A África do Sul está a considerar deixar de exigir uma licença para aliviar as interrupções de energia que estão a travar o crescimento económico.

O Presidente Cyril Ramaphosa confirmou que anunciará publicamente um plano para combater os apagões que ocorrem de forma intermitente desde 2008 e estão a caminho de um recorde este ano.

O aumento, que ainda não foi decidido, seria um salto maciço em relação ao limite de 100 megawatts anunciado por Ramaphosa no ano passado. A decisão tornará mais fácil para empresas privadas, como minas e fábricas, construir as suas próprias plataformas, para depois vender o excedente de electricidade que não usem à rede nacional.

As autoridades da África do Sul estão a olhar cada vez mais para o sector privado para ajudar a lidar com a crise de energia do país, enquanto a estatal Eskom Holdings SOC Ltd. luta para dar resposta ao aumento, com a sua ‘frota’ de fábricas a carvão antigas. A empresa também tem 24 biliões de dólares em dívidas, cujos custos não podem ser pagos sem a assistência do governo.

Nenhuma decisão final foi tomada sobre o limite e pode ser elevado a um nível mais modesto, como 200 megawatts.

“As iniciativas a serem implementadas isentarão os produtores de obterem autorização ambiental para certas actividades especificadas para o desenvolvimento de instalações solares”, disse o mesmo Departamento.

08/01/2022