O Governo angolano pediu um empréstimo de 427 milhões de dólares ao Deutsche Bank para a reabilitação dos quase 307 quilómetros da Estrada Nacional 230, valor que se junta aos 100 milhões pedidos anteriormente ao Banco Fomento Angola para a execução, e fiscalização, da obra a cargo das empresas MotaEngil e Omatapalo.
O Presidente João Lourenço autorizou a Ministra das Finanças a assinar um acordo de financiamento, através do despacho 183/22, de forma a assegurar um projecto fundamental e estrutural, que tem como objectivo melhorar e facilitar a interligação das províncias de Malanje e Lunda-Sul.
Uma extensão de quase 307 quilómetros que “facilita a circulação dos citadinos, distribuição de bens e serviços, estabelecimento de novos empreendimentos e o desenvolvimento da região quanto à agricultura, pecuária e turismo”, lê-se em comunicado.
João Lourenço já tinha, em Maio último, autorizado a abertura de uma linha de crédito entre o Ministério das Finanças e o Banco Fomento Angola, no valor de 100 milhões de euros, valor esse a ser utilizado para assegurar uma parte dos recursos financeiros essenciais para a execução do contrato de empreitada e fiscalização da mesma.
O consórcio das empresas responsáveis pela obra, MotaEngil e OMATAPALO, fica responsável pelos cinco lotes que compõem grande parte da estrada nacional EN-230.
Em Junho de 2020 o Presidente tinha autorizado uma despesa de 1,4 mil milhões de kwanzas. Nessa altura formalizou, também, o início do procedimento de contratação simplificada na adjudicação do contrato de coordenação e assistência técnica ao INEA (Instituto de Estradas de Angola) para a execução das empreitadas dos dez lotes que compõem a Estrada Nacional EN230.
01/07/2022