A Afrikanizm Art Platform apoia artistas emergentes em Angola e África, dinamizando os seus trabalhos nos maiores mercados de arte no mundo
Uma startup dedicada à promoção e venda online de arte africana, criada por dois angolanos, que conta com artistas de onze países e já vendeu 16 obras em Portugal. É a Afrikanizm Art Platform, fundada em Agosto de 2021, pelos angolanos Laura Leal e João Boavida, com o objectivo de dar “voz e oportunidades” a artistas de ascendência africana, residentes em África ou na diáspora, aos quais a plataforma se refere como ‘Afrikanizts’.
Em declarações à Lusa, um dos fundadores disse que a plataforma conta já com cerca de 40 artistas de 11 países – Portugal, Espanha, Suíça, Burkina Faso, Nigéria, Gana, Ruanda, República Democrática do Congo, Angola e África do Sul, estando também “muito focados” no recrutamento no norte de África, designadamente Egipto, Marrocos, Líbia e Sudão.
Estados Unidos da América (EUA), Angola e Portugal são os países que já compraram peças através da Africanizm, depois de fechada a parceira com a multinacional logística DHL, para “viabilizar a entrega das obras dos artistas plásticos africanos em tempo recorde e de forma segura, em qualquer geografia do mundo”.
A Afrikanizm Art Platform pretende apoiar artistas emergentes em Angola e África e dinamizar os seus trabalhos nos maiores mercados de arte no mundo, como os EUA, Inglaterra, França e Itália, que se estima representarem um valor global superior a 62 mil milhões de dólares.
“O negócio de arte ‘online’ representa ainda uma pequena fatia do volume do mercado global, tendo, no entanto, vindo a apresentar um franco crescimento, com os dois maiores players de e-commerce a apresentar, em conjunto, uma facturação de mais de 200 milhões de dólares, em 2020, o que revela o forte potencial desta área de negócio”, destaca a Afrikanizm.
05/07/2022
