Os investimentos do Governo angolano para os próximos anos no sector energético podem ascender a 7 mil milhões de dólares.
Em declarações aos jornalistas, depois da inauguração da Central Fotovoltaica Baía Farta, na província centro-oeste de Benguela, o Presidente, João Lourenço, revelou que as autoridades estão a trabalhar para electrificar o país inteiro nos próximos quatro a cinco anos, utilizando diferentes formas de produção de energia, de preferência de fontes ecológicas.
E isso já acontece com as barragens de Capanda, Laúca e Caculo Cabaça, esta com ainda em construção, bem como a central binacional, projectada para a província do Cunene, explicou o Chefe de Estado.
João Lourenço acrescentou que actualmente o país combina a produção de energia hidroeléctrica com fontes poluentes, que são os geradores a gasóleo, economicamente pouco rentáveis porque consomem muito combustível, e que são poluentes e inimigos do ambiente.
A partir desta primeira experiência, ocorrida na Província de Benguela, com a inauguração dos parques fotovoltaicos do Biópio e Baía Farta, o país vai continuar a combinar duas fontes de produção de energia, com a diferença que a energia fotovoltaica substituirá a energia térmica.
João Lourenço salientou ainda que o investimento naquela área foi grande, pois existem sete projectos em curso e muitos outros previstos para o resto do país, nomeadamente nas zonas sul e leste de Angola, que são regiões menos electrificadas.
“Não pode haver industrialização sem energia. A energia é uma condição fundamental para que o país se industrialize”, sublinhou.
25/07/2022
